5ª Pregação #CongressoRccPr – “Filhos Amados do Pai” – Patti Mansfield

Paty – Filhos amados do Pai
Estelinha – Tradução

Bom dia a todos. Eu estou dizendo um Oi especial a todos que chegaram hoje.
Ontem à noite eu disse a todos que estavam aqui, que eu amo o Brasil e amo os brasileiros, muito, muito, muito.
E por que eu sei que vocês adoram beijar e abraçar muito, e vai ser impossível beijar e abraçar a cada um aqui, então como fiz ontem à noite, quero dar a todos um grande abraço.
Vou fazer assim, sintam o meu abraço.
E aqui está meu beijo a cada um, quando eu mandar, vocês coloquem no rosto.
Que oportunidade maravilhosa de estar aqui no PR, eu no passado fui convidada a estar aqui muitas vezes pela Vera, e esta foi que eu puder vir.
Não é primeira vez no Brasil, tenho vindo ao seu lindo país mais que 21 vezes e quando volto aos EUA, sempre falo que sou encantada com os brasileiros, sempre digo aos meus amigos de casa, os brasileiros são tão abertos ao Espirito Santo.
Eles louvam com tanto entusiasmo. No Brasil a música é tão linda, e quando volto pra casa, quando chego em casa, pensam que eu sou um pouco brasileira, vocês me adotariam?
Ótimo.
Esta manhã me solicitaram que contasse a vocês meu testemunho pessoal. E quero colocar-me, e também a todos vocês, e essas colocações que eu irei fazer hoje e amanhã, no coração de Nossa Senhora, peço a Maria, para que ela use as minhas palavras tão simples, para que essas palavras ajudem a cada um de vocês a se abrirem mais, e se aproximar de Jesus e ao Espirito Santo, amém?
Hoje eu moro em Nova Orleans, no Sul, em Louisiana, onde eu moro é exatamente onde o furacão Katrina atingiu anos atrás, quando ele chegou, eu e meu esposo perdemos nossa casa, perdemos nosso escritório, nosso local onde funcionava a RCC, e todos os locais de eventos. Mas Deus é fiel, amém?! Ele sempre toma conta de nós e Nossa Senhora também.
Hoje temos uma casa melhor e um lugar melhor onde acontecem muitas outras bençãos, Deus faz com que tudo ocorra para o nosso bem, para o bem daqueles que amam a Ele.
E esta na palavra de Deus em Romanos 8, 28, prestem atenção.
“Tudo concorre para o bem daqueles, que amam a Deus”. Então no comecinho da minha palavra de hoje quero dizer a todos que estão aqui, não importa o que você tem enfrentado, não importa os sofrimentos que você tem tido, se você se agarrar a Jesus, e fazer o seu melhor para amá-lo, Ele irá cumprir essa promessa! E tudo que acontecer a você, acontecerá para o seu próprio bem, amém?!
Eu não cresci no sul do EUA, eu cresci no Norte, a minha casa era muito próxima de Nova York, meus avós são imigrantes nos EUA, a família da mamãe veio da Itália, eu tenho sangue italiano. E os pais dos meus avos vieram da Irlanda, eu sou também irlandesa, tanto meu pai quanto mamãe foram trabalhar em uma fábrica, quando os dois tinham 14 anos de idade, eu sou a mais velha de 4 filhos e enquanto eu crescia eu percebia que nós não tínhamos muitos bens materiais, meus pais não tinham carro até os meus 10 anos de idade, e eu nunca me senti pobre, sabe porque, meu pai e minha mãe se amavam muito, em minha casa simples, eu sentia tanta segurança.
Os meus pais se amavam, e sentia o amor deles por nós filhos, a minha primeira lembrança do toque de Deus em minha vida, foi quando tinha 4 anos de idade, todas as noites antes de irmos para a cama, mamãe nos abençoava, simplesmente fazia um sinal da cruz em nossa testa, isso ela aprendeu com a mãe dela. Saibam de uma coisa, mesmo tão pequena, quando a minha mãe fazia este sinal da cruz em minha testa eu sentia segurança , pois eu não queria ir para cama sem a benção da mamãe , digo isso a vocês especialmente que são pais e avós. Abençoe seus filhos e netos. Tem muito poder nesse seu dedão aí, não é uma benção sacerdotal, a maioria de nós aqui somos leigos, porém podemos abençoar como pais e avós, com toda certeza.
Vou pedir a vocês que façam uma coisa, em silêncio absoluto, sem falar nada agora, eu vou pedir que se vire para a pessoa ao seu lado e a abençoe com o sinal da cruz.
Em silêncio.
Amem?
Não foi fácil gente?!
Quanta graça é comunicada nesse simples gesto, hoje eu tenho 68 anos, e acabei de contar a vocês quando isso tudo acontecia com 4 anos de idade.
A minha primeira lembrança desse toque de Deus era através da benção de minha mãe, a segunda lembrança do toque de Deus em minha vida foi com 7 anos de idade, se preparando para a primeira eucaristia.
Quantos aqui se lembram da preparação para a primeira eucaristia?
Eu faço essa pergunta para todo mundo, e todos dizem SIM eu me lembro da primeira eucaristia.
Lembro-me também quando eu tive o primeiro contato com uma freira consagrada, uma irmã, ela tinha um véu grande, a única coisa que podíamos ver era um pedacinho do seu rosto tudo era coberto, e mesmo que eu pudesse ver apenas isso, esse pedacinho era o suficiente, por quê? Pois o rosto dela era tão lindo e ela aparentava estar tão radiante, me lembro de olhar para ela, e naquela época não imaginava o que era virgindade consagrada, mas sabia o seguinte, ela era tão bonita, tão apaixonada, e como menina pensei assim, quero sentir dentro de mim o que ela expressa no rosto dela, esse ano é o ano da vida consagrada, gostaria de saber se há irmãos ou irmãos consagrados aqui, fiquem em pé?
Vamos bater palmas para eles.
Em uma outra experiência lembro-me, enquanto eu crescia, eu não lembro direito a minha idade naquela época, fui visitar uma tia minha e outro parente estava lá, era uma mulher doente, solteira nunca se casou e não tinha tido nenhum filho. Mas ela me sentou junto dela, e assim que eu me sentei perto, desse jeito, ela me encostou em seu corpo, tinha em seu colo um livrinho que era a bíblia para as crianças, enquanto ela ia virando as páginas desse livro ela estava me evangelizando, me mostrava as fotos daquela bíblia. Para aqueles que estavam aqui ontem parece familiar. Porque na primeira foto era Nossa Senhora com menino Jesus. Então ela disse, está vendo Paty? Está vendo, Deus nos amou tanto que enviou seu filho amado, Jesus!
Ela virava as páginas, e eu pertinho do coração dela, ia me contando histórias de Jesus, de como Jesus fazia os milagres, então de repente quando virou a página tinha uma foto terrível tudo preto, e haviam três cruzes no alto de uma montanha, e ela disse, está vendo isso Patty?
Ele morreu por nossos pecados. A outra pagina era linda, toda cheia de sol, amarela e tinha um túmulo vazio.
Essa mulher que era solteira e nunca deu à luz a um filho, se tornou uma mãe espiritual para mim. Continuando ela disse: Está vendo essa página aqui? Significa que Jesus ressuscitou dos mortos!
Meus irmãos e irmãs, estou contanto coisas que se passaram a 60 anos na minha vida, nunca subestime, o poder que vocês têm de evangelizar as pessoas, os jovens, os seus próprios filhos, os filhos de outras pessoas também, tem tantos jovens que precisam ouvir a boa nova.
E aquela mulher que eu simplesmente encontrei na minha vida, por duas vezes, ela me evangelizou quando eu era pequena, e hoje viajo pelo mundo todo. E vocês poderiam fazer isso também, aproveitar as oportunidades para evangelizar homens e crianças!
Vocês vão aproveitar as oportunidades?
Agora sim!
Sabe, quando há aniversários, natais, quando vou dar presente para alguém, pode ser jovem, crianças e adultos eu sempre procuro presentes que vão evangeliza-los, livros, músicas, crucifixos, medalhinhas milagrosas, você nunca sabe, mas o presente que você dá com amor, pode realmente com amor, tocar a vida dessa pessoa, e sou testemunho vivo disso.
Quando eu tinha por volta de 12 anos eu fui crismada, eu não me lembrava nada e não sabia sobre os dons do Espirito Santo, naquele momento eu não estava interessada nisso, e sim nos presentes que eu ia ganhar de crisma, mas naquele momento eu aprendi uma música para o Espirito Santo.
VENI CREATOR SPIRITUS.
Se vocês souberem podemos cantar mais tarde.
Quando me tornei mais mocinha tinha apenas uma amiga que era católica, 2 amigos protestantes. Todo mundo da minha escola e classe eram judeus, e existia um menino que eu gostava muito, muito, muito, e começamos a paquerinha, entre nós, e os pais dele disseram você está proibido de ter algo com essa menina porque ela é católica e não judia e isso me marcou profundamente.
Mas foi a maneira que Deus agiu, por causa dessa rejeição que sofri, por causa do meu catolicismo tomei uma decisão. Eu queria ir para uma universidade católica, e poderia encontrar outros jovens católicos. Eu tinha toda minha vida programada.
Olha meu plano, queria estudar francês para se tornar professora, queria lecionar em uma universidade em uma cidade grande, queria passar um verão na França, e no meu plano sabia que seria maravilhoso, quando estivesse lá na França eu iria casar com um francês bem rico.
Em meu plano, esse grande milionário em casamento ia me pedir, e nós seriamos felizes para sempre em seu castelo. Esse era meu plano e nesse tempo da minha vida rezava assim,
Senhor querido, por favor abençoe os meus planos, e faça aquilo que eu quero, que o Senhor faça agora, não demore. Amém Senhor!
Por que estão rindo. Eu sei porque estão rindo.
Eu sei porque estão rindo, porque você rezou do mesmo jeitinho.
Nos rezamos como se nos mesmos fossemos meus, nós sabemos o que é melhor para nós e deus somente existe para fazer o que queremos e ficamos bravos e frustrados se Deus não concorda com o que nós queremos.
Será que isso é uma oração de verdade, bem, não deixa de ser uma conversa, mas é uma oração confusa e ao contrário, ela está ao contrário.
Em 1964 eu entrei na universidade de Duquesne, tem uma história engraçada de meu primeiro dia lá. Tinha três estudantes e eles me perguntaram qual seu nome e sobrenome. A professora também perguntou qual o meu nome, e eu disse; meu nome é Patty! Ela disse; qual Patty você é? Pois tenho 3 Patty! Enquanto estávamos subindo para escadas do quarto meu pai disse assim, seus dias de gloria acabaram.
Porque no meu colegial, eu fui presidente de classe durante vários anos, todos os 4 anos do meu estudo eu era eleita a presidente da classe, e meu pai me provocando aqui ninguém conhece o seu nome, você não é ninguém aqui Patty.
Quando cheguei ao quarto e abri a janela, havia um sinal horrível ali, tinha uma visão de um rio muito sujo e cheio de lama, e disse assim ao Senhor, isso é terrível, o que eu te fiz para merecer isso, então o meu ingresso na universidade de Duquesne, foi um dos meus desapontamentos e frustração.
Mas aquela universidade, naquele momento específico, foi para mim uma graça imensa, porque eu estava lá quando o Espirito Santo veio em 1967 com um novo pentecoste, AMEM.
De fato, os dias de glória só tinham começado, não a minha gloria mais, mas gloria do Senhor.
Depois do final de semana em Duquesne, vou contar um pouco mais para vocês depois, depois desse final de semana eu abri a mesma janela e olhei para aquele rio cheio de lama o mesmo rio, e disse assim, Senhor o que eu te fiz para merecer isso! O meu coração estava mudado estava repleto de gratidão, precisava estar naquele lugar, no local certo, porque as 3 pessoas da Santíssima Trindade, o próprio Espirito Santo lá estavam, que graça e não fiz nada para merecer isso.
O que aconteceu no final de semana em Duquesne, todo mundo conhece esse final de semana, quero esclarecer.
Foi um encontro de fim de semana, um encontro com jovens que participavam de um grupo de estudo bíblico, para nos prepararmos para aquele retiro que iria acontecer, nos preparamos de 3 maneiras:

1 rezamos com fé expectante,
2 levássemos a nossa bíblia,
3 ler os 4 primeiros capítulos de atos dos apóstolos.
Vou dizer como eu era “fluente na bíblia”, eu não sabia nem onde ficava ato dos apóstolos, tive que olhar no índice, eu imaginava que estava no novo testamento eu não conhecia nada naquele momento, e quando li os 4 capítulos de atos, li várias vezes e por outras vezes, li todos esses capítulos e disse para mim mesmo.
Todo mundo saberá mais do que eu nesse encontro, e para que eu possa acompanhar o entendimento dos meus colegas tenho que me aprofundar.
E outra coisa que pediram para esse retiro era ler um livreto A Cruz e o Punhal.
A história de um pastor protestante que mudou de sua cidade natal, para a cidade Nova York.
Quando eu estava me preparando eu lembro de pensar assim, quando o Espirito Santo, veio em pentecostes, foi dramático, a casa tremeu, teve línguas de fogo, houve uma mudança dramática na vida das pessoas, e a história desse pastor também, o Espirito o guiava e o orientava. Mas eu pensava eu sou católica, eu fui batizada, vou a missa todos os domingos, e quero começar a ir todos os dias, e recebi o sacramento da crisma, e também como católica tenho esse Espírito Santo.
Qual a minha pergunta, por que essas coisas dramáticas não acontecem na minha vida?
Pensei assim então, talvez porque sou muito simples, talvez essa intimidade profunda com Deus, seja para padres, freiras e missionários, e a única coisa que quero é casar com o francês rico e morar no castelo dele, e o Espírito Santo não está interessado em mim. Mas e tudo depende da palavra, Mas.
Aqui está a situação, tudo parece difícil, mas.
Pensei assim, se é possível, se o Espirito Santo pode fazer mais em minha vida, eu quero?
EU QUERO!

Me ajoelhei no meu quarto, a minha companheira não estava lá, estava sozinha, orei e falei ao Senhor;
Eu queria avisar o Senhor que eu sou católica!
Senhor como católica, eu acredito que eu já recebi o seu Espírito, no meu batismo e na crisma, mas….
Se o seu ES pode fazer mais em minha vida, mas do que ele já fez em minha vida, eu quero, eu quero, quando eu disse isso eu realmente disse isso, e abri os olhos e olhei no meu quanto e o que estava procurando, anjos, aparição de Nossa Senhora, arrepios, calor no corpo, sabe o que eu senti gente?
Nadinha, absolutamente nada.
Não funcionou essa oração, pensei eu.
Essa intimidade com deus é pra pessoas especiais e não eu, só quero me casar e está bom.
Quando eu rezava para o nosso encontro, eu estava de fato pedindo pelo batismo no Espirito Santo, eu não sabia essa terminologia, mas quando fiz aquela ação, se o seu Espirito Santo senhor pode fazer mais do que ele já fez até hoje, eu quero isso, e estava orando para ser batizada no Espirito Santo.
Quero dizer que nada aconteceu!
Todos podem ver essa cadeira que eu estou colocando aqui no palco?
Vamos imaginar que ela não é de plástico, mas é um trono muito bonito, trono de Rei.
A vida da pessoa que não conhece a Deus, essa pessoa está sentada no trono da sua vida, posso te dizer assim, nós temos a Santíssima Trindade, e quem pensa assim ela é a própria trindade e vou explicar.
Tudo depende de eu, eu mesmo, e eu também.
Tudo depende de mim mesmo, tudo que eu digo, tudo que quero, e todas as outras pessoas devem fazer o que importa a mim, quero dizer as esposas aqui, eu espero que vocês não estejam pensando nos seus maridos agora, ah porque meu marido quer assim, ou o marido fala minha mulher quer desse jeito, ou para os pais, pensam nos filhos, pessoas centradas em sí mesmo.
A vida assim é vida miserável, porque a pessoa não é feliz.
E ela faz com que as pessoas não sejam felizes, então o chamado do Evangelho o chamado de Jesus pra você e para mim, para tomarmos um decisão, é deixar o trono vazia, sair do trono e convidar a Jesus para sentar no trono da nossa vida.
Jesus! Eu quero que você seja o Rei da minha vida, a partir de agora, não é mais sobre mim que vamos pensar, sobre os meus desejos próprios, agora é Jesus, é tudo para o Senhor.
E aonde nós estamos, devemos estar aqui, aos pés de Jesus, então tudo que é da minha vida é oferecido a esse Senhor, se eu sou uma jovem, o que o Senhor quer que eu faça com minha vida, qual a minha vocação? Se é casada diz, o que quero que eu faça com meus filhos, com meu marido, na vida profissional também, como posso agrada-lo, como devo gastar o meu dinheiro, como devo gastar minhas horas livres, o que lhe agrada Jesus, o que te agrada quando eu for assistir televisão, usar internet, vocês estão entendendo?
Então quando eu fiz a oração no meu quarto na universidade e continuava sendo dona do trono da minha vida, estava dando um espaço pra Jesus, olha, assim gente, eu fui para uma universidade católica, vou ir à missa para Ele, estou indo à missa todo dia, estou dando outro espaço a Ele, e estou indo para o grupinho bíblico, mas um espaço para Jesus, eu vou passar tempo com os jovens do estudo bíblico e assim ia dando espaço para Jesus, mas…
Eu ainda estava sendo dona do meu trono, queria dividir o meu trono com Jesus, queria ser o copiloto de Jesus.
As vezes o Senhor fica aqui, as vezes a sua vontade, as vezes a minha vontade, as vezes vou seguir as Suas palavras quando não for muito difícil para mim, quando for as minhas palavras e o meu jeito.
Meus irmãos e irmãs, prestem atenção.
Se esta situação descreve a sua vida, hoje é o dia de fazer uma mudança!
Vamos deixar o trono vazio, ninguém pode fazer isso senão você, você que tem que fazer, não dá pra ser copiloto de Jesus, ele tem que ser Rei, o Senhor, e somente quando ele sai do trono, somente assim, Ele nos batiza no Espirito Santo.
E eu estava assim; faça mais na minha vida, eu quero, mas continuava sentada ali no meu trono, foi quando eu participei do encontro e sai e deixei o trono da minha vida vazio. Pronto para ser tomado por Jesus.
Em 17-02-1967, 25 alunos foram para o encontro, uma casa de retiro bonita de 3 andares, nós nos encontramos primeiro na capela, no andar superior, da mesma forma o local de Pentecostes que era no andar de cima, todas as sessões que nos participávamos cantando Veni Creator Spiritus, nós nos reunimos em oração, invocávamos o Espirito Santo, e ai tivemos um pequeno ensinamento sobre Maria, então ela estava lá conosco, no dia seguinte, tivemos um momento de arrependimento.
Em Jo 16, nos diz Jesus; “Quando o Espirito vier, ele vos esclarece a respeito do pecado.”
E foi o que aconteceu em Duquesne, os jovens começaram a fazer orações espontâneas de perdão pelos seus pecados, de luxuria, orgulho, nunca tinha participado de um momento de arrependimento, não pelos pecados que os outros faziam, mas sim porque os pecados deles, eram iguais ao meus.
Em Romanos diz o seguinte; Todo mundo pecou, e isso não tem a glória de Deus e tivemos a oportunidade de irmos nos confessar e ser absolvidos.
No outro dia 18 de fevereiro, haveria uma palestra de Atos dos Apóstolos 2, a mulher que ia dar a palestra era protestante e não conhecíamos essa parte da história, dois professores que trabalhavam nesse Grupo bíblico, rezavam pelo Espirito Santo, eles também queriam mais do Espirito Santo.
E amigos deles deram aos professores, dois livros, esse livreto “A Cruz e o Punhal”, que tivemos que reler depois, e outro livro, “Eles falam em outras línguas”.
Esses professores leram os dois livros e eles diziam sobre o Batismo no Espirito Santo, em janeiro que antecedeu o encontro, o professor disse, esse tal de Batismo no Espirito Santo é exatamente o que queremos, como podemos receber esse Batismo no Espirito Santo?
Descobriram que havia um Grupo de oração em uma casa, haviam protestantes e evangélicos, mas todos eram batizados no Espirito Santo.
Um mês antes do final de semana em Duquesne, esses dois professores foram para o Grupo de oração na casa, e os protestantes rezavam e eles foram batizados, e voltaram ao campus universitário. Então disseram nenhuma palavra sobre o que aconteceu com eles.
E convidaram uma pessoa daquele grupo ecumênico para pregar no final de semana em Duquesne, e essa pessoa apareceu para pregar. E não fiquei empolgada para ouvir essa mulher.
Mas quando ela começou a falar de Jesus, foi inesquecível, ficou claro pra mim, que ela conhecia esse jesus intimamente, pessoalmente, quando ela falava do Espirito Santo, era claro, Ele era uma pessoa na vida dela, e Ele estava com Ela, e ali todas as minhas resistências caíram por terra, olhei para a mulher e falei ao Senhor, tudo que ela tem eu não tenho e EU QUERO!
Eu então nas minhas anotações escrevi assim.
Jesus torne-se real para mim!
Depois da palestra formamos grupos pequenos, nossas perguntas eram;
Caramba nós somos católicos e temos que falar que temos que receber Jesus, como falamos isso, se já acontece nos sacramentos?
Então o professor nos respondeu assim;
Sim, os sacramentos funcionam, mas você é muito pequeno quando foi batizado e quando foi crismado e agora jovens adultos, e hora de retificar esse sacramento, confirmando, dizendo eu CREIO, EU QUERO.
Meus irmãos e irmãs, embora eu amasse Jesus, eu ainda estava sentada no trono, eu continuava sendo copiloto de Jesus, um jovem do meu Grupo fez uma proposta.
Ele disse assim, todos os anos, fazemos a renovação do nosso Batismo na Pascoa.
Então a proposta foi a seguinte, vamos no final do encontro renovar a nossa crisma?
A maioria nem se interessou, eu achei a ideia brilhante, juntamos os braços nós dois, e fomos encontrar o professor e fomos falar com ele, mesmo que ninguém mais queria confirmar, nós queremos.
Ele nos olhou e disse;
Vocês estão prontos? Estão prontos para o que Espirito Santo pode fazer?
Foi amedrontador, mas a expectativa era tão alta que peguei um pedaço de papel e escrevi essas palavras “EU QUERO UM MILAGRE!”.
Eu colei na parede e não sabia qual seria o milagre, não sabia que o milagre seria um novo transbordamento no Espirito Santo pelo mundo inteiro.
Que hoje tocou mais de 120 milhões de católicos pelo mundo inteiro.
Glória a Deus.
Naquela noite, não ia ter nenhuma atividade religiosa planejada, tínhamos um bolo de aniversário, porque alguns daqueles jovens iriam celebrar o aniversário deles, essa festa nunca começou, e eu disse assim;
Não começou porque as pessoas estão espalhadas, eu vou pela casa, pelo prédio, para nós começarmos essa festa.
A minha primeira parada foi na primeira capela do andar superior, quando entrei na capela, tinha 3 estudantes rezando, o Santíssimo estava exposto no altar, Jesus no tabernáculo, eu me ajoelhei e pela primeira vez na minha vida, eu experimentei, tive essa experiência, o que nos católicos dizem, a real presença, sempre acreditei, mas naquele noite quando ajoelhei, todo o meu corpo começou a tremer, “MEU DEUS DEUS ESTÁ AQUI”, e DEUS É SANTO, e eu não sou santa, se eu continuar aqui, na presença desse DEUS SANTO alguma coisa vai acontecer comigo, é melhor eu sair correndo daqui, vou sair que estou com medo, e se ele me pedir algumas coisa, e se os planos dele forem diferentes do que os meus? E maior que o medo de me entregar, havia essa necessidade de me entregar!
Irmãs e irmãos, essa necessidade de se entregar a Deus está em todo coração humano, eu me ajoelhei, não rezei alto, mas no meu coração disse;
“Pai, eu dou a minha vida a ti, o que o Senhor pedir de mim eu aceito. E mesmo se isso significar sofrimento eu aceito também o sofrimento, mas simplesmente me ensine a seguir o Teu Filho Jesus”.
Quando terminei essa oração, me lembro de me encontrar com o rosto no chão prostrada, meus sapatos caíram dos meus pés, um teólogo me disse em outro momento, que como Moises estava em solo santo, e seus sapatos saíram dos seus pês, enquanto estava prostrada, me senti mergulhada no amor de Deus, e me lembro de pensar, eu quero morrer! Esse momento se é isso que a presença de Deus é, o Céu é isso, experimentar o amor e a misericórdia, eu não quero mais esperar pelo céu, e soube naquela noite, isso a mais de 40 anos atrás, da mesma forma que sinto hoje aqui no Paraná, se eu poderia experimentar o amor de Deus daquele forma, e se eu puder todos vocês podem, e então me levantei, e disse assim, para todos os alunos, algo assim.;
“Jesus está vivo! ” E sai correndo procurar um padre e contei a ele tudo que havia acontecido.
Ele disse assim;
Aquele rapaz que fez a proposta da confirmação da crisma, aquele jovem esteve também na capela algumas horas antes de mim e teve a mesma experiência.
Vocês veem, quando juntamos os nossos braços e dizemos, nós queremos isso. No céu Deus olha pra baixo aqueles dois estudantes insignificantes e do céu, Deus decidiu, pelas ações Dele mesmo, é agora que vou enviar o meu Espírito como em um novo Pentecostes, e disse padre a quem devo contar isso?
Padre disse e continua vivo em mim até hoje como se fosse ontem;
O Senhor vai te mostrar pra quem você deve contar”
Duas meninas me encontraram e disseram; seu rosto está brilhando o que aconteceu com você?
O meu rosto estava diferente e não sabia, mas chamei as duas e fomos a capela, ajoelhamos diante do Santíssimo, as orações fluíam do meu coração.
“Jesus o que quer que fez comigo, façam com elas também! ”
Depois de uma hora mais ou menos, metade dos estudantes estavam na capela, ninguém foi chama-los e na capela, houve um derramamento do Espirito Santo.
Alguns choravam outros riam, outros como eu, sentiam o corpo em chamas, quando aquele professor via aquela situação disse assim;
O que o bispo vai falar disso?
O que o bispo vai achar desses jovens Batizados no Espirito Santo?
Aquela foi a primeira vez que vi o termo “Batismo no Espirito Santo”.
Eu não poderia nem mesmo imaginar que seria possível que aqueles estudantes, e esta palavra espalhada traria milhões de católicos a serem batizados no Espirito Santo.

Aqui no Brasil, meu livro NOVO PENTECOSTES, será publicado mais tarde esse ano, e conta toda essa história, de todos os estudantes que estavam lá, ele foi reeditado para o Jubileu de Prata em 1992 e agora será para 50 anos, o Jubileu de Ouro.
Estela é uma excelente tradutora. Mas eu sei que é difícil a língua diversa a nossa, meus irmãos e irmãs, viajei muitos quilômetros e horas, mas a razão pela qual eu vim é para rezar para vocês, por mais um novo derramamento do Espirito Santo. Aleluia!
Durante esses dias, eu vou falar mais e mais para vocês, porque é um dom incrivelmente grande.
Nenhum de nós podermos calcular o poder que há nesse dom.
Cantaremos a Jesus e depois ao Espirito Santo.
Peçamos um novo Pentecostes, peçamos que Senhor é nosso Senhor, saindo do trono de nossas vidas para que Jesus esteja neste trono, vamos entregar tudo a Ele hoje, para que tudo seja Dele hoje.
Irmãos quero que leiam Apocalipse 3. Escutem com novos ouvidos!
Se você der o trono da sua vida inteira para Jesus, no céu eu dividirei o meu trono no Céu com você!

Está foi a primeira pregação do dia e a graça de Deus já abundante neste 2º dia do nosso Congresso Estadual da RCC Paraná!