Misericórdia Infinita foi tema da 17ª edição da Missão Jesus no Litoral, no Paraná

 

“A mim Ele me deu a Sua Misericórdia infinita e é, através dela, que contemplo e adoro as outras perfeições divinas” (Santa Terezinha do Menino Jesus)

Com base na frase da padroeira das missões, aconteceu no Paraná, pelo 17º ano, a missão Jesus no Litoral. Jovens das 18 dioceses do estado desceram a serra para levar o amor de Deus e Seu rosto misericordioso a turistas e moradores da região litorânea, entre os dias 26 de dezembro de 2019 e 04 de janeiro de 2020.

Novamente, o Complexo Educacional Francisco dos Santos Junior, em Matinhos, acolheu cerca de 400 missionários, que também se deslocaram, no decorrer dos dias, para outras cidades, como Pontal do Paraná e Guaratuba.

Depois de iniciar com a Santa Missa na Praia de Caiobá, presidida por Dom Edmar Peron, bispo da Diocese de Paranaguá, os dez dias seguiram com diferentes ações de evangelização e os missionários fizeram o arrastão pela praia – cantando e fazendo ecoar o grito “1, 2, 3 … Jesus te ama!”, rodas de viola, abordagem nos guarda-sóis, nas casas e prédios, missões em casas noturnas, bares, casas de recuperação, semáforos, calçadão e prostíbulo, sempre movidos a tocar a alma das pessoas, a partir do que Deus fez, primeiramente, em suas vidas.

 

 

Além destas, outras atividades também marcaram a programação. Diariamente, no palco montado na praia, teve grupo de oração, terço, escalada, aferição de pressão arterial, evangelização de crianças, confissões e atendimento de oração por cura e libertação. Em um local próximo ao QG, algumas equipes serviram na Promoção Humana, cuidando e prestando auxílio aos irmãos em situação de rua.

 

 

Aline Silveira, coordenadora estadual do Ministério Jovem 2016-2019, destaca a ação de Deus na evangelização realizada no palco.

“Durante os oito dias de palco, fizemos a pregação do Querigma e pudemos ver as pessoas se abrindo aos carismas, à confissão. Pessoas que há algum tempo não buscavam a confissão”.

 

 

Aline manifesta o sentimento de muita gratidão a Deus por, nessa 17ª edição, poder fazer um pouquinho para que o nome do Senhor fosse conhecido, fosse amado e chegasse a mais pessoas e afirma que o JNL é sinônimo de viver a abundante graça de Deus, através de tantos sinais que, no dia-a-dia, passam despercebidos.

Para quem foi pela primeira vez, como a Marcela Gonçalves da Silva Mendes, do Grupo de Oração Jovem Rainha da Paz, de Curitiba, o JNL é uma experiência pela qual todos os servos deveriam passar.

“Senti realmente sendo usada por Deus. É incrível o que o Senhor faz com o Espírito Santo, a transformação que Ele faz na vida das pessoas e é incrível se sentir parte disso”, testemunha.

Marcos Cardoso Junior, coordenador dessa edição, ressalta o impacto da evangelização nas pessoas ao ouvirem que Jesus Cristo as ama, que deu Sua vida para que a tenhamos em abundância.

“Foi uma missão onde a gente pode colher muitos frutos por parte dos veranistas que ali estavam. Muitas pessoas ficaram mesmo impactadas com esse amor de Deus, com esse anúncio”.

 

 

Entre uma atividade e outra, os jovens viveram momentos profundos de espiritualidade e formação, onde eram convidados a experimentar, na intimidade, a misericórdia do Senhor e, assim, “misericordiados”, servirem aos irmãos com o mesmo olhar e sentimento de Cristo.

Todo missionário, ao voltar do JNL, sempre diz que a missão é um divisor de águas em sua vida. Com a Raquel Duarte Carolino não foi diferente. A jovem, que faz parte do GOJ Restauração, de Santa Terezinha de Itaipu, confessa que os dez dias lhe ensinaram a viver em comunidade e lhe proporcionaram uma grande mudança.

“Até então, eu sempre murmurava muito. Eu me propus a não murmurar, mas a entregar. Outra questão também foi a obediência, mudou muita coisa na minha vida”.

Sua fala confirma parte do que, na visão do Marcos, é o JNL.

Pra nós, enquanto missionários, enquanto jovens, o JNL é essa escola de virtude, onde a gente aprende a ser perseverante, a gente aprende a ter paciência, a gente aprende a ter obediência. E foi mesmo uma escola de obediência esse JNL. Obediência à voz de Deus e obediência também àquilo que Deus constitui à nossa volta“.

Na certeza de que a missão não morre na praia, os laranjinhas voltaram para suas dioceses com o coração abrasado pelo desejo de anunciar, motivados pelas palavras que Padre Diego Soares proferiu durante a Missa de encerramento.

“O que fazemos ainda é insuficiente, pois ainda não sangramos. São muitos os que, lá fora, esperam a nossa voz, o anúncio de que Jesus os ama”.

 

 

Você pode conferir todas as fotos e vídeos através das redes sociais do Ministério Jovem-RCC Paraná e no canal de Youtube.

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